
Engraçado como a "introspectividade" nos pega de surpresa, até aproximadamente meus 27 anos não tinha a menor idéia do que era isso, quando eu via minhas amigas mais velhas em dilemas existenciais eu achava o fim da picada e ficava cansada com tantos dilemas. Pensava assim: Quero mais é viver intensamente, que se dane o amanhã, "deixa a vida me levar, ô vida leva eu...."
Pois é, nada como o tempo para mostrar novas facetas da realidade. Uma vez eu li em algum lugar que nossa vida é dividida em ciclos de 7 anos, nem me importei com isso, até que beirando meus 28 anos entrei em uma fase introspectiva total, não parava de pensar que até me sentia cansada de tanto pensar. Então percebi que uma nova fase se iniciava e eu tinha 2 opções: aprender a lidar com isso ou enlouquecer. Aprendi muito, hoje ainda tenho meus dilemas e muitas vezes me pego pensativa mas considero que tudo não passa de auto conhecimento e maturidade.
Eu acredito que na verdade a máquina chamada corpo humano um dia irá parar de funcionar, a bomba ficará fraca e cansada, o mecanismo ficará preguiçoso, esquecerá algumas coisas, a tubulação apresentará desgaste, obstruções, o fluido com pouca qualidade e sem renovação e eu peço a Deus e desejo que quando isso aconteça a alma tenha força para brilhar com a mesma intensidade que a vida foi "vivida".
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